A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais vão apresentar nos dias 26 e 27 de fevereiro, ao meio-dia, um repertório dedicado ao Carnaval em suas muitas cores e ritmos. Os concertos acontecem no Grande Teatro, com acompanhamento do pianista Fred Natalino e regência do maestro Silvio Viegas, além de preparação do Coral Lírico pelo maestro argentino Hernán Sánchez. A entrada é gratuita. Vamos?
Em diálogo com o Carnaval prestes a começar, o Coral Lírico e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais entram no clima de folia, apresentando repertório com canções carnavalescas no programa Esquentando os Tamborins. As duas apresentações demonstram toda a versatilidade e excelência dos músicos da orquestra e coro, com acompanhamento do pianista Fred Natalino e preparação do Coral Lírico pelo maestro argentino Hernán Sánchez.
No Programa, os corpos artísticos da FCS vão proporcionar aos espectadores uma viagem pelas cores e sons do Carnaval, começando pela Abertura Carnaval Romano, do francês Hector Berlioz, que alude às festividades populares com instrumentos de percussão e um ritmo contagiante. Em seguida, Orquestra e Coral vão passar pela música popular brasileira com obras de Chico César, Elba Ramalho e Ciro Pereira, além da marchinha Cidade Maravilhosa, de André Filho, tida como hino do Rio de Janeiro.
Segundo o maestro Silvio Viegas, o objetivo dos concertos é mostrar a riqueza cultural do Carnaval como uma festa internacional, e ao mesmo tempo, muito ligada à cultura brasileira, que é diversa. “Somos tão ricos que o Carnaval é samba, frevo e forró, por exemplo, porque cada região brasileira tem sua música e sua cultura. Buscamos uma linguagem universal do Carnaval aplicada à sinfônica, e é muito bacana ver que esses ritmos se encaixam perfeitamente dentro de um colorido orquestral sem perder nada, mas ganhando um novo sabor em função da própria estrutura típica da orquestra”, conta o maestro.
A Orquestra e o Coral têm na sua programação diversidade de ritmos e estilos, sempre em diálogo tanto com o erudito quanto com o popular. Num repertório carnavalesco, o desafio dos corpos artísticos é preservar o caráter dos sons que fazem parte da história da festa brasileira. “A orquestra é um organismo rico que não é fechado em si, porque existem tantos instrumentos e elementos que é possível transitar em qualquer tipo de linguagem. O mais importante aqui é o trabalho rítmico, de colorido, a escolha correta dos instrumentos para encontrar como cada estilo se encaixa melhor. Estamos acostumados a nos adaptar a diferentes linguagens, afinal, quando tocamos música barroca é muito diferente de tocar uma obra romântica, por exemplo. O desafio é manter o caráter do samba, do frevo e do forró para refletir os sons carnavalescos”, finaliza.
SERVIÇO
Data: 26 e 27 de fevereiro (terça e quarta-feira)
Horário: 12h
Entrada gratuita
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Informações para o público: (31) 3236-7400