Teatro em Movimento abre programação de 2015 com “Tribos”, espetáculo com Antonio e Bruno Fagundes e grande elenco!

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 Pai e filho produzem e atuam nesta comédia perversa, da inglesa Nina Raine, que usa a surdez como mote para explorar o universo familiar e suas limitações. No elenco estão acompanhados de Arieta Correa, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, dirigidos por Ulysses Cruz. “Tribos”tem duas apresentações no Sesc Palladium, dias 13 e 14 de março

Como toda tribo, cada a família tem sua linguagem própria, suas limitações, seu jeito de amar e de exigir do outro. Na peça “Tribos”, que abre a programação do Teatro em Movimento 2015, o enredo usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência. O elenco é formado por Antonio e Bruno Fagundes, pai e filho dividindo mais uma vez o palco e a produção (estiveram juntos em “Vermelho”, em 2012) e os atores Arieta Correa, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, dirigidos por Ulysses Cruz, neste premiado texto da inglesa Nina Raine, com tradução de Rachel Ripani. Dias 13 e 14 de março , sexta, às 21h30 e sábado, às 21h, no Sesc Palladium. A sessão de sábado conta com tradução em Libras.

O enredo usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência – como em toda tribo. “O espetáculo tem uma humanidade muito grande. É muito fácil se identificar porque ela fala sobre nossos problemas hoje. Além de tudo, tem o fator intrigante da surdez. Vemos em cena uma família. Por mais que ela seja estereotipada, com suas questões exageradas – afinal elas estão em cima de um palco –, você consegue ver situações que vive com seu pai ou seus irmãos. Coisas que só um ambiente familiar possibilita. Por isso o nome “Tribos”: não existe nada mais tribal do que uma família. Cada uma tem uma linguagem própria, uma cultura diferente, maneiras únicas de se relacionar. Quem olha de fora, talvez até não entenda. Mas existem especificidades que chamam atenção de todos por serem comuns. É impossível não se identificar”, explica Bruno.

“Tribos” estreou em setembro de 2013, ficou em cartaz em São Paulo, fez temporada em Portugal e, desde o final de 2014, segue em turnê pelo Brasil. Antonio e Bruno estiveram juntos no palco pela primeira vez com a peca “Vermelho”, em 2012. Em “Tribos”, Bruno Fagundes interpreta Billy, que nasceu surdo em uma família de ouvintes, liderada pelo pai Christopher (Antonio Fagundes) e pela mãe Beth (Eliete Cigaarini), e completada pelos irmãos Daniel (Guilherme Magon) e Ruth (Maíra Dvorek). Ele foi criado dentro de um casulo ferozmente idiossincrático e politicamente incorreto. Adaptou-se brilhantemente às maneiras não convencionais de sua família, mas eles nunca se deram o trabalho de retribuir o favor. Finalmente, quando ele conhece Sylvia (Arieta Correa), uma jovem mulher prestes a ficar surda, Billy passa a entender realmente o que significa pertencer a algum lugar.

Sucesso no Royal Court Theater, em Londres, e vencedor do New York Drama Critics, quando em cartaz nos Estados Unidos, “Tribos” aborda a surdez universal e divide o tema em duas categorias: 1) daqueles que não conseguem ‘calar-se’ por tempo suficiente para entender uma realidade diferente de sua própria. 2) dos surdos que são fisicamente incapazes de receber estímulos sonoros. “Somos só mais um na multidão”; “O mundo é surdo”, diz Billy. Existe surdez maior que o preconceito; que o orgulho; que a ignorância; o egoísmo; a falta de amor? São algumas perguntas atiradas ao publico e que o conclama a refletir.

É EXPRESSAMENTE PROIBIDO ENTRAR APÓS O INÍCIO DAS SESSÕES.

Saiba mais em: www.tribosnet.com