cristais

 A indústria joalheira vive hoje um dos piores momentos de sua história e tem uma única saída: INOVAR. Esta é a proposta que o Sindicato e a Associação dos Joalheiros, Empresários de Pedras Preciosas, Bijuterias e Relógios de Minas Gerais SISTEMA SINDIJOIAS AJOMIG apresenta em seu estande montado na feira Minas Trend. A entidade preparou uma exposição com peças de joalheria, vestuário e moda criadas pelas designers: Eliana Xavier, Heliana Lages, Lécia Moura, Pat Marré e Taciana Scalon, utilizando o quartzo em diferentes cores e apresentações, além do ouro 200, dois materiais muito versáteis e de baixo custo, que podem abrir novas perspectivas para o setor de gemas e joias no país.

 De acordo com Raymundo Vianna, presidente do SINDIJOIAS-GEMAS/MG e idealizador da exposição, o setor precisa encontrar novos materiais e novas maneiras de inovar no design de joias, bijuterias e acessórios, para obter produtos capazes de competir neste novo contexto do mercado global.O quartzo, explica, é a gema mais abundante no Brasil – Minas Gerais lidera a produção nacional – e, por isso oferece uma grande diversidade de cores e tipos, capazes de se enquadrar nas mais variadas tendências de moda. De alta resistência e beleza, a gema reúne a nobreza de uma pedra preciosa, mas, por ser abundante, permite produzir joias e acessórios a um custo muito competitivo.

 O mesmo raciocínio é válido para o ouro 200 – uma liga de ouro muito utilizada em países europeus, como a Alemanha, mas ainda muito pouco utilizado no Brasil. “É tudo uma questão cultural. Aqui, estamos acostumados a pensar que apenas o ouro 18 quilates é valorizado, o que não é verdade. Justamente por ser uma liga menos carregada em ouro, apesar de não aparentar, as joias de ouro 200 podem ser mais exuberantes e volumosas”, explica.

A questão é que o setor precisa pensar em ganhar competitividade nesse momento, sob pena de não conseguir vencer a concorrência com produtos importados – muitas vezes contrabandeados do mercado chinês. “Uma joia de quartzo e ouro 200 pode alcançar um custo de produção variando entre R$ 100 e R$ 250, chegando ao consumidor final com um preço muito acessível”, explica Raymundo Viana.

 Ele lembra que o advento da nova classe média reforça essa necessidade de buscar novos materiais. “Por enquanto, esses novos consumidores têm gasto seu dinheiro com smartphones, tablets e outros produtos tecnológicos. Mas, satisfeita essa demanda represada, vão se voltar para outros objetos de desejo. A joia certamente será uma opção, porque toda mulher, independente de quanto possa gastar, gosta de joias”, garante.

Quem quiser conhecer toda a versatilidade desses materiais e o talento dos nossos designers pode conferir o estande do SISTEMA SINDIJOIAS AJOMIG, montado na Minas Trend, que será aberta nesta segunda-feira, no Expominas.

 

SISTEMA SINDIJOIAS AJOMIG

(31) 3214-3545