Ato, ainda desconhecido por muitas mães, ajuda bebês prematuros ou com baixo peso

De acordo com um estudo realizado pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), mais de 820 mil mortes de crianças menores de cinco anos poderiam ser evitadas com a amamentação. Isso porque, de acordo com a enfermeira obstetra, especialista parceira da Weleda, Sâmela Menezes, o leite materno contém exatamente o que o bebê precisa. “O leite possui todos os nutrientes que o recém-nascido precisa, com a quantidade exata de lipídios, água, proteínas e anticorpos. Funciona como uma primeira vacina”.

A pesquisa revelou que as taxas globais de aleitamento permanecem baixas, com apenas 43% dos recém-nascidos sendo amamentados na primeira hora após o parto e 41% com menos de seis meses de idade usando o leite materno. A recomendação da UNICEF é que o bebê seja amamentado até os dois anos ou mais e, de forma exclusiva, até os seis primeiros meses de vida.

Ainda de acordo com a ENANI, 70% das mães continuam amamentando por um ano, mas as taxas de aleitamento materno caíram para 45% aos dois anos de idade. Além de proporcionar para o bebê nutriente, proteção através dos anticorpos, e diminuir o sangramento e a chance de depressão pós-parto para a mãe, a amamentação cria um vínculo entre a mãe e o bebê.

Entretanto, há mães que têm uma baixa produção de leite e recorrem aos Bancos de Leite Humano (BLH) para continuar proporcionando este nutriente aos bebês. “São as mesmas propriedades, têm o mesmo poder nutricional e será absorvido da mesma forma que o leite da própria mãe do bebê”, diz Menezes. As diferenças são apenas com o vínculo materno e os hormônios que são produzidos no contato pele a pele durante a amamentação.

O Banco de Leite Humano traz a possibilidade de continuar alimentando o bebê com leite humano. As doadoras são mães que produzem leite acima da necessidade, alimentando o seu filho e ainda assim, produzindo mais. Por isso, essas mulheres podem doar a quantidade extra e ajudar mães e bebês que precisam do leite materno.

“Para doar, a mãe precisa buscar um banco de leite humano, fazer um cadastro e colher alguns exames. Essas avaliações são importantes para verificar se não possui nenhuma doença que possa ser transmitida pelo leite. Há um treinamento de como armazenar o leite e em seguida, o banco de leite retira na casa da doadora”, explica Sâmela. Existe um processo de esterilização para retirar as impurezas que o leite pode ter e para que haja uma durabilidade maior, sendo mais seguro para os bebês de baixo peso ou prematuros.

Apesar de ser importante, ainda há desconhecimento e, por isso, mães que produzem leite a mais não procuram os bancos. “É essencial que haja informação a respeito do que acontece nos bancos de leite, quais são os procedimentos, quem pode receber e quem pode doar, para que assim, mais mães os procurem”.

Amamentação e rede de apoio

A amamentação é um momento delicado e essencial para mães e bebês, dessa forma, é necessário proporcionar um ambiente tranquilo, adequado e limpo para ambos, tornando essa fase possível e diminuindo o impacto das dificuldades iniciais. E a rede de apoio deve auxiliar neste período, ajudando a mãe: seja alguém que traga comida ou que segure o bebê por um tempo. “São pessoas que estão ao lado da mulher, dando força, incentivo, auxiliando e poupando a mãe do cansaço”, diz Menezes.

Além da rede de apoio, o Chá da Mamãe da Weleda tem como missão trazer tranquilidade para mãe no momento em que ela mais precisa, e como uma hidratação diária. “Sabemos como a amamentação pode deixar as mães ansiosas, então é importante oferecermos uma opção que traga um relaxamento. São 5 ervas que contribuem para isso, sendo um produto natural e benéfico”, explica a Maíra Dalpino, Gerente de Marketing da Weleda.

Sobre a Weleda – Referência em medicamentos antroposóficos e cosméticos naturais, a empresa suíça completa 100 anos mantendo-se fiel a seu propósito de cuidar da saúde e bem-estar das pessoas e da natureza. A origem e inspiração da marca vem da antroposofia, uma filosofia que vê o ser humano como parte da natureza e que compreende as pessoas como um ser integral (corpo, mente e individualidade). Pela forte conexão com a natureza, as práticas sustentáveis estão no DNA da empresa desde a fundação, em 1921, como uso de ingredientes de cultivo orgânico e biodinâmico que preservam a biodiversidade e a saúde do solo. Presente em mais de 50 países, a Weleda está no Brasil desde 1959 com um portfólio de mais 60 produtos que podem ser encontrados em grandes redes de farmácias convencionais e de homeopatia, além das lojas próprias e e-commerce.

Além disso, a marca é uma empresa B e faz parte de um movimento internacional que se propõe a causar impacto positivo no mundo e nas comunidades com as quais atuam através de um modelo de negócio que fomente o desenvolvimento sustentável, inclusivo e com preservação ambiental. A Weleda também é membro da UEBT (União para o BioComércio Justo), uma organização internacional sem fins lucrativos que promove o uso de recursos naturais com responsabilidade e fomenta o crescimento sustentável com desenvolvimento local e conservação da biodiversidade. Os cosméticos recebem a certificação Natrue, selo independente europeu que atesta cosméticos naturais e orgânicos; e IBD, maior certificadora da América Latina de produtos naturais e orgânicos.