Hoje a noite a marca mineira Fleche D’or inaugura, oficialmente, uma loja no quarto piso do BH Shopping, com coquetel para convidados. O ponto comercial já está funcionando em sistema solft opening desde o dia 5 passado em um projeto assinado pela arquiteta paulista Adriana Fázio privilegiando uma ambientação clean, contemporânea e sofisticada, adequada aos produtos que a marca produz na fábrica, no bairro Calafate.

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Com apenas cinco anos de mercado, a Fleche D’or conquistou um espaço invejável. A grife, comandada por Walace Gonçalves, Sabrina Costa e Maria Inês Costa, nasceu sabendo quem queria atingir: uma mulher cool, que transita entre a cena urbana e noturna com o mesmo desembaraço, que ama estampas exclusivas e vestidos muito femininos com uma pitada leve de sensualidade. Os longos estampados displicentes, com elegância nonchalance, são campeões de vendas e estão nas melhores butiques do país.

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Para atingir esse objetivo, os proprietários da Fleche D’or se equiparam para enfrentar o mercado da moda. Chegaram à conclusão que tinham que investir em uma estamparia dentro da própria fábrica, o que permitiria testar desenhos, eleger os melhores e com a cara da marca, com uma agilidade não atingida com o serviço terceirizado. A produção ganhou fôlego, a exclusividade ficou garantida.Para ganhar robustez, A Fleche D’or começou a participar, há duas edições, do Minas Trend, abrindo, cada vez mais, a linha de pedidos. São duas feiras a cada ano a custo aproximado de R$ 60 mil.

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São seis meses de preparação de uma coleção para outra, com investimentos em pesquisa no exterior, compra de matérias-primas – 30 mil metros de tecidos ano -, escolha de estampas, seleção de modelos desenhados, pilotagem, execução de mostruário, bordados.Além do showroom no bairro do Prado, onde as coleções são vendidas na pronta-entrega, a marca já tem um ponto de vendas em São Paulo. Agora, inaugura a loja no quarto andar, piso nobre do BH Shopping, que funcionará como piloto com intenção futura de expansão para outros estados. A partir da sua abertura, a comercialização dos produtos no varejo na capital mineira será feita através dela e por meio de outros pontos de venda de clientes já parceiros selecionados “a dedo”. “Assim não precisamos fechar a praça e nem deixar que o nosso produto se popularize”, revela Walace. Alguém duvida que será um sucesso?