Outro dia recebi um texto falando sobre o certo e errado na moda e como éramos influenciadas com revistas que mostravam quem estava e quem não estava por dentro das tendências. Lembra?

certo e erradoAs críticas eram duras e norteavam o nosso senso comum e até os nossos “pré-conceitos”. Quem não tinha a marca x ou a roupa y estava fora de moda e se sentia, sim, excluída das melhores festas e turmas.

Graças a Deus e a deusa Zuzu Angel a moda tem se tornado mais democrática, acessível e inteligente. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o estilo pessoal é muito mais importante do que seguir o que uma modelo magérrima desfilou e que as roupas devem nos fazer bem. E muito bem.

Afinal, de que adianta usar a cor da Pantone no modelito mais caro se, por dentro, não estamos satisfeitas com a nossa imagem? De nada adianta posar sorrindo para fotos se a alma não está leve. E estar leve significa abolir um pouco as tais regras na hora de e vestir. Todas nós as sabemos de cor e salteado: Pessoas gordinhas não devem usar branco nem listras horizontais, preto emagrece, mulheres mais velhas não devem usar saias curtas nem decotes…E por aí vai.

oldClaro que, de maneira geral, essas regras ajudam e dão um norte ao nosso estilo. Fica mais fácil não errar. Mas, o que seriam das regras se não houvesse a exceção? Colocar as pernocas de fora depois dos 50 pode ser ousado, mas também libertador.  Pintar o cabelo de pink ou simplesmente deixá-lo todo branco não precisa hora nem lugar. E se você quer valorizar o bumbum, se sentir mais feminina com um belo decote e não se importa com os quilinhos a mais… vale arriscar sim! Afinal, “tudo vale a pena se a alma não é pequena!”

Como consultora de moda, vi e vivi várias fugas dessas regras que repetimos desde sempre e percebi que não precisamos tanto delas assim. Na verdade, precisamos adaptar momentos e corpos há algumas normas que fogem dos padrões. Uma mulher que teve câncer de mama, por exemplo, não vai querer usar um decote mais ousado, mas deve descobrir outras partes do corpo para valorizar. Da mesma forma que excessos ou faltas precisam ser aconchegados e nunca limitados.

No fim, o que importa é se olhar no espelho e ser feliz. Descobrir o seu estilo, respeitar o corpo e se soltar de amarras inúteis. Quem tem auto estima e confia no que usa não precisa da aprovação de ninguém.

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